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Hormônios Bioidênticos

Hormônio Natural: O termo natural diz respeito a uma substância retirada da natureza que não passa por nenhum processo de transformação industrial e pode ser de origem vegetal, animal ou mineral.

Hormônio Sintético:

O termo sintético refere-se a uma substância que passou por um processo industrial de síntese, transformação ou modificação em sua estrutura química.

Obs.: Desse modo, os termos natural e sintético referem-se à origem ou à fonte de uma substância e não estão relacionados a sua estrutura química.

Hormônio Bioidêntico: O termo bioidêntico refere-se a uma substância cuja estrutura molecular é exatamente idêntica à dos equivalentes produzidos pelo nosso próprio organismo, independentemente da fonte da qual se origina (assim pode ser natural ou sintética).

A atividade de um hormônio é determinada em parte pela sua estrutura química, que possibilita a ligação deste no que chamamos de sítio de ação específico dentro do organismo, como se fosse num sistema de chave-fechadura pode-se concluir que, ao serem utilizadas substâncias quimicamente diferentes, esta ligação fica prejudicada podendo nem ocorrer e estas substâncias podem não exercer o efeito esperado.


Por outro lado, ao utilizarmos hormônios quimicamente iguais aqueles que por variados motivos o organismo humano deixou de produzir ou reduziu a produção, a chance desta ligação ocorrer aumenta consideravelmente e consequentemente aumenta também o efeito hormonal. Assim é possível devolver ao organismo a função do hormônio efetivamente carente.

Ainda seguindo nessa linha de raciocínio, podemos deduzir também, que da mesma forma que uma substância dentro do organismo tem um efeito, também deverá ser transformada e/ou eliminada, e nosso organismo é “programado” para fazer isto com as substâncias que reconhece. A transformação de uma substância não reconhecida como um medicamento ou um hormônio não-bioidentico pode gerar substâncias nocivas e prejudiciais que conferem o que conhecemos por efeitos adversos indesejáveis.

Podemos assegurar que, a utilização de hormônios totalmente bioidênticos, quando devidamente determinada pelo médico, a necessidade da reposição ou modulação hormonal (termo preferido atualmente), proporciona ao paciente maior eficácia e segurança, com menor incidência de efeitos indesejáveis.

Ressaltamos aqui a absoluta necessidade de acompanhamento médico tanto no caso do climatério quanto no declínio androgênico, o médico é capaz de diagnosticar o quadro através da avaliação do histórico do paciente e de dados familiares, da avaliação de resultados de exames de laboratório e da sua própria experiência e avaliação clínica e decidir pela melhor forma de tratamento avaliando os benefícios e riscos relativos envolvidos em todo e qualquer tipo de intervenção de tratamento.

O organismo funciona maravilhosamente até que os níveis hormonais começam a cair.

Por que tanta polêmica quanto ao uso de hormônios?

O tema não é dos mais simples porque a maioria de nós teme usar hormônios. Mas o que não sabemos é que o tipo de hormônio disponível no mercado que a muito tempo estamos usando não são iguais aos hormônios endógenos (produzidos pelo organismo humano) são simplesmente parecidos.

Cada hormônio tem um receptor específico em nosso organismo. Assim como cada fechadura tem um chave específica, mesmo parecendo iguais, uma chave não abre outra porta - eu mesma já tentei abrir carros parecidos com o meu por distração e posso assegurar que não é possível na maioria das vezes. Mas se acaso conseguimos, certamente com o tempo acabará por danificar tanto a chave quanto a fechadura.

Sendo assim é fácil entender porque um hormônio "parecido" usado para "substituir" o endógeno não só impede que o hormônio natural desempenhe suas funções como acaba prejudicando o organismo.

Estudos mostram que os "hormônios" utilizados na reposição hormonal da menopausa (que é mais estudada) comprovam aumento de risco para câncer de mama e doenças cardiovasculares, mas esses estudos foram realizados com hormônios sintéticos e não com hormônios bioidênticos.

Exatamente por causa disso iniciou-se a produção de hormônios com estrutura molecular idêntica à daqueles produzidos pelo organismo humano. Estamos falando dos "hormônios bioidênticos".

Com o avançar das pesquisas na área da longevidade, fica cada vez mais evidente o papel fundamental que a queda nos níveis de vários hormônios no organismo exerce nos processos do envelhecimento.

Pelos novos conceitos, os seres humanos experimentam “pausas”, que se instalam de forma peculiar em cada indivíduo, em momentos distintos da vida, com intensidades e extensões diferentes. Por isso mesmo trazem repercussões diversas, o que exige uma abordagem personalizada. Ao longo da vida, mais precisamente a partir dos 35 anos, se o perfil hormonal não for corretamente avaliado, o indivíduo poderá ser afetado de maneira implacável por várias “pausas”, muitas delas de efeitos devastadores.

Um perigoso agravante é que grande parte dos sinais e sintomas ocasionados pelas “múltiplas deficiências hormonais” é confundida com os processos normais de envelhecimento. Algumas das “pausas” humanas:

  • PINEALPAUSA: queda dos níveis de melatonina, comprometendo profundamente os mecanismos do sono e repercutindo na ação do hormônio do crescimento humano.

  • TIREOPAUSA: declínio da função tireoidiana, trazendo grandes prejuízos para a maioria dos nossos órgãos e sistemas, como, principalmente, redução dos níveis de energia e ganho de peso.

  • ADRENOPAUSA: diminuição de DHEA, que provoca sérios danos ao sistema imunológico, além de acelerar os processos de envelhecimento e causar gradual dificuldade em metabolizar o açúcar no sangue.

E muitas outras: gastropausa, vaseulopausa, osteopausa, menopausa, andropausa, timopausa, pancreatopausa, hepatopausa...

Todas as nossas glândulas e órgãos estão sujeitos a pausar. É essencial o diagnóstico precoce para melhor tratamento, daí a importância de trabalharmos com os níveis ótimos e não normais dos exames laboratoriais.

  • A prescrição de medicamentos à base de hormônios deve ser realizada exclusivamente por médicos que determinam se o paciente necessita de um medicamento industrializado ou manipulado individualmente em farmácias, para fins terapêuticos.

  • Com relação aos medicamentos manipulados, as farmácias magistrais atendem rígidos critérios exigidos pela regulamentação dos órgãos que compõem o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) para sua preparação - incluindo medicamentos à base de hormônio -, que garantem sua eficácia, segurança e qualidade.

  • Os hormônios disponíveis no Brasil que são utilizados como matéria-prima (insumo) para a preparação de medicamentos (industrializados ou manipulados) podem ter estrutura molecular igual ao do hormônio presente no organismo ou diferente. Cabe ao médico definir a forma química mais adequada para cada paciente.

  • Diante do termo “hormônio bioidêntico”, ressaltamos que tem sido usado para denominar hormônios com estrutura molecular igual ao do hormônio presente no organismo. No entanto, não faz parte da nomenclatura do insumo, de acordo com as publicações oficiais disponíveis até agora.


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